Ironman 70.3 e as lições de um telefone celular

No último final de semana fui com a Thaís e alguns amigos da equipe NEWPACE para Penha, onde aconteceu o Ironman 70.3 Brasil 2011.

Trata-se de uma prova de 1.900m de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida.

No final do ano passado, havia definido com minha treinadora, Mariana Borges, 4 provas principais para participar este ano:

- Triathlon Long Distance Caiobá (1.900m de natação / 84 km de ciclismo / 21 km de corrida);
- Audax Floripa (200 km de ciclismo);
- Maratona de Porto Alegre (42 km) e
- Ironman 70.3 Brasil.

Seguindo o treinamento da Mariana, consegui cumprir todas as metas, sentindo uma significativa evolução, dentro das minhas limitações, em todas as modalidades.

Fico muito contente com tudo isso, mas sem dúvida nenhuma, o que me deixa mais feliz é observar as amizades que construímos dentro de um grupo tão maravilhoso. A torcida de nossa equipe era simplesmente a mais animada do evento!

Há pouco tempo atrás, jamais me imaginaria fazendo tudo isso. Costumo contar a minha história assim:

Quando eu não corria, eu dizia “correr é coisa para maluco!”.

Passei a correr 5km e mudei meu discurso: “correr 5km tudo bem, mas correr 10km é coisa para maluco!”. E assim foi. O fato é que o maluco nunca era eu. Aliás, continuo não sendo.

Orientação correta, dedicação e acreditar que é possível são essenciais para vencermos nossos desafios. Isso é bem óbvio, né? Mas aprendi mais uma coisa, a qual gostaria de dividir com vocês.

Ontem à noite meu celular estava sem bateria, esqueci de colocá-lo para carregar, mas hoje acordei com ele despertando. Alguém já passou por isso? O coitado não tinha energia nem para acender uma luzinha, mas no horário de sempre tocou que nem louco, me fazendo pular da cama. Pensei nisso, refleti sobre meu final de semana e disso tirei outra lição.

É incrível como descobrimos uma energia dentro de nós que não sabíamos que existia. Não sei de onde ela vem, mas quando acreditamos não ter mais forças, surge uma força que nos faz superar as adversidades. E isso não vale só para o esporte, vale para a vida!

Um grande abraço a todos!