28 de abr. de 2011

Personalidade


Personalidade

O autor que me desculpe, mas não vou citar a fonte. Não vou citar porque não lembro. Se alguém souber, por favor, me avise que eu coloco.
Há algum tempo li um texto que falava sobre “quem sou eu”. Achei bem divertido. O autor falava que nós podemos ser vários “eus”, depende apenas do ponto de vista. Por exemplo:
- Eu sou como eu acho que sou.
- Eu sou como os outros acham que eu sou.
- Eu sou como eu acho que os outros acham que eu sou.
Era mais ou menos isso.
Concordo, mas vou mais a fundo. Temos um círculo enorme de amigos e conhecidos. Se cada um desses amigos e conhecidos nos vê de uma forma, então os meus “eus” são milhares.
Óbvio que as pessoas nos vêem de maneiras diferentes. Basta ver a maneira diferente como falamos com cada uma delas.
Falando com a namorada no telefone: “Oiii, amozinhoooo lindooooo, te amoooooo, saudadeeee no coraçãooooo”.
Falando com o amigo no futebol: “CHUTA LOGO ESSA DROGA, SEU CAVALO!!!”

O Paulo e o Henrique 

Até a véspera do meu nascimento o meu nome ia ser só “Henrique”. Mas acabei nascendo no dia dos pais, e meu pai pediu à minha mãe para colocar o nome Paulo no início (que também é o nome dele e era o nome do meu avô). Minha mãe concordou:
- Tudo bem. A gente coloca Paulo Henrique, mas vamos chamar só de Henrique!
- Combinado – respondeu meu pai.
Para a “alegria” dela, com a exceção da família e vizinhos, a vida inteira fui chamado pelo primeiro nome.
Uma vez um amigo de infância/adolescência, metido a filósofo (ou psicólogo?), me disse que o Paulo era um cara mais sério, já o Henrique era mais brincalhão, descontraído. Não sei de onde exatamente ele tirou essa conclusão, mas acho que ele estava certo, afinal, na escola, faculdade e trabalho, sempre fui o Paulo, e em casa eu sou o Henrique.

Nomes compostos

Na minha sala, no trabalho, todo mundo tem dois nomes: Paulo Henrique, Gian Carlo, Pauline Cristiane, Marco Antônio e Nélso Lúcio.
Paulo Henrique significa Pequeno Príncipe, o nome da rua que vivi a maior parte da minha infância. Pequeno eu sou, mas para ser príncipe precisaria nascer de novo, na Inglaterra e com muita sorte (?) para pertencer à família real.

Um grande abraço a todos!

3 comentários:

SEaD disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thaís disse...

Se você pertencesse à família real não seria meu príncipe :(

E sim! O Paulo é mais sério que o Henrique, mas eu gosto dos dois

Paulo Henrique disse...

Por isso coloquei um ponto de interroção depois de sorte! Poderia ser sorte para alguns, mas para meus "eus" seria um tremendo azar não ter minha princeza ao meu lado! Tchãmõ!!! Beijos!!!