11 de mar. de 2013

Recados óbvios

Fazendo natação há alguns anos no mesmo clube, sempre que entro no vestiário uma placa me chama a atenção. Pedindo com educação, ela diz:

“Favor não urinar no chão”.

Para colocarem esta placa ali, acredito que urinar no chão não somente ocorre naquele local, mas deve ser algo frequente.

E temos vários outros exemplos de placas com “recados óbvios”.

Interessante que na maioria das vezes as placas são educadas, e as frases começam com ”por favor”. Recados óbvios e educados para tentar adestrar um povo sem educação.

Semana passada eu e a Thaís fomos ao supermercado e me surpreendi com uma frase próxima ao caixa, onde estão expostas algumas revistas à venda:

Fiquei imaginando um “espertinho” tentando trocar a revista:

- Eu ganhei de presente, mas juro que não li nenhum parágrafo! Só a capa!

20 de jan. de 2013

Óculos



Eu e a Thaís somos de fases. Em relação a tudo. Por exemplo, já tivemos a fase do misto quente feito na torradeira. Todos os dias fazíamos um lanche assim. Também tivemos a fase da salada de fruta com granola. E várias outras.

As nossas fases não se resumem à gastronomia. Recentemente fizemos um cadastro em uma locadora e começamos "a fase dos filmes". Sempre que podemos, temos assistido juntos a alguns filmes no final de semana. Claro que é algo muito agradável, que espero que não seja temporário.

E como filme dublado é muito ruim de assistir, tenho recorrido aos meus óculos para conseguir ler todas as legendas e não perder nada do filme.

Eu não gosto muito de usar óculos, mas tenho que admitir que me faz muito bem, é outra qualidade de visão, é outro filme.

Hoje quando íamos começar a assistir a um filme, coloquei meus óculos.

- Tu ficas mais lindo de óculos - disse ela para mim.

- Tu que ficas! - respondi.

- Mas eu não uso óculos...

- Estou falando que quando eu uso óculos te vejo melhor, e aí tu ficas ainda mais linda!

19 de jan. de 2013

Conversando com a Mafalda

Muitos vão nos achar loucos, principalmente aqueles que não gostam ou não convivem com cachorros.

É muito engraçado parar para pensar e ver que conversamos com a Mafalda e com o Scott.

É engraçado também perceber como nos referimos a algumas coisas deles. Por exemplo, eles não tem pelos, tem cabelos. Eles não tem patas, tem pés. Eles não tem focinho, tem rosto.

E às vezes nos pegamos falando:

- Mafalda, não vai aí, tu vai molhar teu pé!


11 de jan. de 2013

Gambiarras e pão durices – Sistema de hidratação para ciclistas

Todos sabemos que durante a prática de exercícios físicos é fundamental nos hidratarmos.

Particularmente quando falamos de ciclismo, existe uma série de maneiras que permitem o atleta levar consigo suas bebidas.

1)    Sistema onde o suporte da garrafa fica junto ao quadro:

Suporte preso ao quadro



2)    Sistema onde a garrafa fica atrás do selim:




Suporte preso ao selim


3)    Mochilas específicas para hidratação (Camelbac):


Mochila de hidratação


No caso de atletas de triathlon de longas distâncias, é muito comum a utilização de sistemas onde a garrafa fica no clip, próxima ao guidão. Isso acaba tornando o sistema bicicleta + ciclista mais aerodinâmico.

Aerodrink


Há um tempo atrás comprei um suporte para colocar atrás do selim. Na época pague 30 reais. O problema é que ele permitia o suporte girar (a garrafa ficava na horizontal). Mesmo com o parafuso que deveria controlar esse movimento estando bem apertado, aos poucos ele afrouxava e a garrafa girava. Além disso, essa liberdade de movimento acabou quebrando meu suporte, como mostra a foto abaixo.


Meu suporte quebrado



Decidi comprar outro igual, pelo baixo preço, e com uma cantoneira de ferro, onde fiz um furo para parafusá-la, limitei este movimento. Resolvido! Nunca mais tive problemas. A garrafa não girava mais e o suporte não quebrava. Fiquei mais de um ano assim, até que um dia, ao guardar a bike no carro, bati com este suporte e ele quebrou.



Cantoneira parafusada (suporte quebrado após guardar a bike no carro)


Pesquisei um sistema da marca X-Lab, chamado de torpedo. Em um site nos Estados Unidos o preço era de uns 100 dólares. Isso dá uns 200 reais, mais impostos, mais transporte, mais lucro do lojista no Brasil...

Torpedo da X-Lab



Claro que a peça é de carbono, o que talvez justifique o preço elevado, mas não justifica um atleta do meu nível investir tanto assim.


Resolvi pegar meu suporte quebrado e tentar montar um sistema parecido, o qual foi batizado de SHIS-Lab (Sistema de Hidratação Super Leve, Aerodinâmico e barato).




Desaparafusar a parte de trás do suporte 

Peças separadas

 Parte de trás separada e desmontada (tem que tirar esses 4 quadradinhos)

Fazer dois furos (onde está o "x") para  prender o restante do suporte. Já existem outros dois furos, fiz esses dois para usar duas braçadeiras.

 
Encaixar as partes dessa maneira. Prender as partes com 2 braçadeiras onde está marcado em laranja. Em azul são os furos onde usei 4 braçadeiras (uma para cada furo) para prender o suporte no clip.

 SHIS-Lab TABAJARA

Tá bom, não ficou bonito, mas gastei só 60 centavos em 6 braçadeiras plásticas... hehehe




Um grande abraço!

Henrique

7 de jan. de 2013

Comprando minha bike – o melhor custo / benefício


Estou muito longe de ser um atleta experiente, e bem distante de ser um bom conhecedor de bicicletas.

Mas recentemente tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas interessadas em adquirir sua primeira bike, com o intuito de entrar nesse mundo maravilhoso que é o triathlon. E nessas oportunidades, percebi que essas pessoas tem a mesma dúvida que tive quando fui comprar minha primeira bike: “qual o melhor custo / benefício?”.

Lembro-me de uma conversa que tive com um conhecido empresário do ramo de bikes daqui de Florianópolis. Além de empresário, ele é um ciclista experiente. Na ocasião, perguntei a ele a respeito do melhor custo / benefício para aquisição de uma mountain bike. Não nego que eu esperava que ele me “empurrasse” uma mais cara, afinal, ele comercializa esse tipo de produto. Para minha surpresa, a resposta dele foi:

    - O melhor custo / benefício? Depende. Se for para passear em uma ciclovia, o melhor custo benefício é um. Se for para fazer trilha leve é outro, e se for para fazer uma trilha difícil é outro.

Resumindo, e aproveitando para mencionar uma expressão engraçada que já ouvi para esses casos, “não é necessário um canhão para matar uma formiga”.

Eu ainda completaria o raciocínio dele com o seguinte: mesmo para competidores, o melhor custo benefício deve ser baseado no nível do competidor.

As pessoas tem medo de adquirir uma bike muito simples e depois ter que adquirir uma mais cara, pagando, assim, por duas bikes.

Por outro lado, conheço alguns casos de pessoas que adquiriram bikes muito caras e com poucos meses de treino abandonaram o esporte.

É importante lembrar, ainda, que há atletas que foram campeões de Ironman com bikes muito mais simples que aquelas que vemos circulando “pilotadas” por meros mortais.

Fazendo uma analogia esdrúxula, um atleta iniciante adquirir uma bike top de linha seria como comprar uma televisão a cabo que permite a conexão com internet, bluetooth e mais um monte de coisas, mas utilizá-la apenas para assistir a Globo.

As bikes não pedalam sozinhas. E aproveitar tudo que elas podem nos oferecer depende do nosso nível como atleta.

Para atletas de elite ou grandes amadores, talvez a diferença entre adquirir uma bike X ou Y se meça em tempo e em posições no pódio. Mas para os meros mortais que nem eu, a diferença se mede em cifrões.

Minha opinião é que ingressemos no esporte com calma, adquirindo o necessário, e não o que é mais caro ou bonito.

Pensemos exclusivamente na prática do esporte, no amor que temos por isso. Lembremos-nos do conforto para pedalar por horas e horas (as bikes top de linha, com geometria mais agressiva, geralmente são menos confortáveis). Estejamos cientes do nosso nível como atleta. Não esqueçamos as contas de luz, de água e do condomínio do prédio. Conversemos com profissionais e atletas experientes que possam nos dar indicações importantes, com destaque para a geometria adequada do quadro da bike.

Fico muito triste quando vejo que algumas pessoas não ingressam (ou demoram a ingressar) no triathlon por acharem que tem que gastar uma fortuna para adquirir uma bike específica. A aquisição dos equipamentos necessários é bem mais barata do que muitos pensam.

Vamos ter mais amor pelo esporte, sem nos preocupar com nossa imagem. Vamos sentir a sensação da largada, da saída da natação, da transição entre o ciclismo e a corrida, a sensação de superação e de cruzar a linha de chegada.

Obviamente, mesmo o equipamento mais simples envolve um custo. Mas para a prática do triathlon, basta o equipamento mínimo necessário e a vontade de praticá-lo.

A partir daí, qualquer um pode ser um triatleta, independente do sexo, idade ou nível de condicionamento físico inicial. Portanto, ele pode ser sim um esporte democrático, e talvez seja justamente isso que o torne tão especial.

1 de jan. de 2013

1990 / 2012


As bonecas foram substituídas pelos filhos e sobrinhos...


Os irmãos: Henrique, Bianca, Luana e Calaca.

As novas crianças (esq. p/ dir.): Luís Gustavo (filho da Luana) e Helena (filha da Bianca).




24 de nov. de 2012

PALÍNDROMO


“Palíndromo” me parece um palavrão daqueles bem feios, muito utilizado entre motoristas mal educados. Já pensaram?

-       Não sabe dar seta?!?!?! Seu palíndromo de uma figa!!!

Ou então quem sabe o nome de um animal exótico, ou um animal da época dos dinossauros:

-       Os pesquisadores afirmaram se tratar de fósseis de palíndromos, animais bípedes que habitaram aquela região há milhões de anos atrás.

Mas palíndromos são palavras e frases que são escritas iguais nos dois sentidos, e existem em diversas línguas.

Talvez o exemplo quem vem mais fácil à mente seja a palavra “ovo”. No entanto, o mais interessante são as frases. Alguns exemplos bem conhecidos:

-       A droga da gorda.
-       Morram após a sopa marrom.
-       Ame o poema.
-       Anotaram a data da maratona.
-       A torre da derrota.

Eu e a Thaís fizemos alguns testes. Gravamos com nossas vozes algumas frases que são escritas da mesma forma no sentido contrário. E com um programa de computador invertemos a gravação, para ver como essa frase seria falada de trás para frente.

Claro que devido às sílabas tônicas, ficamos parecendo dois gringos falando, mas o resultado, se não interessante, ficou ao menos engraçado.

Abaixo a gravação original e a versão ao contrário...

1)



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3)

4)

5)